Referência mundial em 'Smart Grids'

'Smart grids', ou redes inteligentes, um salto tecnológico para um mundo descarbonizado

A descarbonização da economia e a inovação digital trazem consigo inovadoras redes de distribuição para os novos modelos de consumo elétrico. A bidirecionalidade, flexibilidade, digitalização e automatização das smart grids tornam possível um novo mapa interconectado que responde às necessidades dos usuários e produtores de energia. As redes elétricas inteligentes também garantem a incorporação de mais fontes de energias renováveis e se posicionam como um pilar vital para a transição energética

Por isso, em nosso novo Plano Estratégico, os investimentos nesta área nos permitirão alcançar uma base de ativos regulados de 56 bilhões de euros em 2025, o que representa um crescimento de 44% comparado aos 39,2 bilhões de euros investidos em primeiro trimestre de 2023. Desta forma, as redes garantirão a integração de novas capacidades renováveis e possibilitarão a implementação de novas soluções e serviços distribuídos.

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O que são as 'smart grids' ou redes elétricas inteligentes?

As smart grids são redes elétricas que podem integrar de forma inteligente e dinâmica as ações de todos os usuários conectados a elas — os que geram energia, os que a consomem ou os que fazem ambas as coisas — a fim de fornecer eletricidade de forma eficiente, sustentável, econômica e segura.

Em sua concepção tradicional as smart grids incorporam em sua concepção tradicional tecnologia digital para facilitar o intercâmbio bidirecional de energia e informação graças à internet, tecnologias da informação e comunicação, sistemas de controle e aplicativos informáticos e domóticos mais inovadores.

Dessa forma, a rede inteligente é capaz de responder às necessidades da demanda de eletricidade dos cidadãos e dos potenciais incidentes que ocorram. As smart grids são capazes de integrar instalações de energias renováveis de diversos tamanhos e, graças à sua condição bidirecional, o usuário pode ser consumidor e produtor: pode gerar energia e vendê-la a usuários industriais ou comerciais.

Como funcionam as 'smart grids'?

O funcionamento da rede inteligente é mais complexo do que o da rede tradicional, uma vez que utiliza a telegestão ao incorporar sistemas de informação e controle automatizados que respondem às flutuações de produção e demanda de energia. Em função disso, temos informação do consumo energético permanentemente, permitindo que o consumidor faça um uso mais responsável de todo o ciclo e, além disso, sabemos o estado de cada nó, segmento e elemento aumentando a eficiência e eficácia operacional das linhas. Em outras palavras, as smart grids abrangem toda a infraestrutura tecnológica que será necessária, desde a geração da energia, sua transmissão e distribuição até o armazenamento elétrico e o consumo da energia gerada.

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Tarefas e desafios das 'smart grids'

O novo modelo energético tem várias tarefas a realizar:

  • Integrar um maior volume de energia renovável, ou seja, proveniente de fontes limpas (vento, sol e água).
  • Eletrificar outros usos, tais como climatização e transporte, sendo responsável este último por mais de 25 % das emissões de CO2 na atmosfera.
  • Responder às demandas de um consumidor mais conectado que, empoderado pela tecnologia, quer tomar decisões que lhe permitam otimizar e/ou adaptar seu consumo ao seu estilo de vida e ter a possibilidade de se tornar um produtor da energia que consome em casa através de fórmulas como o autoconsumo.
Apenas com essas realizações das smart grids poderemos construir cidades mais inteligentes, cidades mais inteligentes, com uma boa qualidade do ar e livre de emissões.

¿Quais dados podemos consultar graças às 'smart grids'?

Graças à rede elétrica inteligente é possível identificar as áreas geográficas onde mais se consome energia e aquelas nas quais ocorrem mais interrupções. Além disso, podemos detectar os equipamentos que sofrem mais avarias e reconhecer o tipo de incidente dentro da rede elétrica. Também é possível detectar fraude. Para uma melhor eficiência energética, as smart grids oferecem previsões de demanda e geração de energia e, graças à qualidade da onda, o nível do fornecimento é superior. Elas também nos permitem monitorar a manutenção que os ativos de rede necessitam.

Fondo.

Iberdrola, referência mundial em 'smart grids'

O Grupo Iberdrola considera que as redes são um fator essencial tanto para a eletrificação da economia quanto para a dinamização das regiões onde a Companhia está presente. Por isso, considera os ativos regulados — junto às energias renováveis — fatores-chave para o sucesso de sua estratégia.

85% dos investimentos orgânicos nesta área estão praticamente garantidos, já que são feitos em projetos com tarifas já estabelecidas ou com negociações avançadas e condições conhecidas. Cerca de 20% dos investimentos em projetos de transmissão irão para o Reino Unido, os Estados Unidos e o Brasil. Estes investimentos nos permitirão atingir uma base de ativos regulados de 56 bilhões de euros em 2025, o que representa um crescimento de 44% em comparação com os 39,2 bilhões de euros estimados em 2022.

A Companhia já controla um dos sistemas de distribuição mais importantes do mundo, com mais de 1,2 milhão de quilômetros de distribuição e transmissão, mais de 4.500 subestações e mais de 1,6 milhão de transformadores, construídos e operados para oferecer um serviço de alta qualidade e confiabilidade a mais de 34,40 milhões de pontos de fornecimento de eletricidade.

A Iberdrola continua trabalhando na modernização, digitalização e automação das redes, uma vez que são elementos-chave para melhorar a qualidade do sistema de distribuição e garantir a incorporação maciça de energias renováveis em um futuro próximo, assim como para promover a eletrificação da mobilidade, das edificações e da indústria.

Iberdrola acredita firmemente que a transição para um sistema descarbonizado e plenamente renovável não é possível sem redes elétricas de transmissão e distribuição modernas e flexíveis, capazes de integrar de forma eficiente a nova potência livre de emissões. Por isso, nos últimos anos, o Grupo Iberdrola instalou cerca de 15 milhões de medidores inteligentes em âmbito mundial, assim como foram incorporadas à rede capacidades de gestão remota, supervisão e automação. Até o final de 2025 serão instalados mais de 21 milhões de medidores inteligentes e 83 % de seus ativos estarão em países com Classificação A.

Dessa forma, o Grupo Iberdrola responde às novas tendências no relacionamento com seus clientes, oferecendo-lhes produtos e serviços mais personalizados e uma gestão mais ativa de seu consumo elétrico. Paralelamente a isso, a Companhia também faz um grande esforço para minimizar o impacto de suas instalações no meio ambiente, ao mesmo tempo que lança desafios através do Programa de start-ups - PERSEO em busca de soluções inovadoras para reduzir ainda mais esse impacto.

Todo esse esforço converteu o Grupo em líder mundial no desenvolvimento e implantação de redes inteligentes.

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Eastern Link

A Iberdrola participa da construção de uma super-rodovia de condução elétrica submarina que unirá a Escócia com o nordeste da Inglaterra. O projeto possui alguns dos cabos submarinos de corrente contínua mais longos do mundo e desempenhará um papel vital para o objetivo do Reino Unido de alcançar zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050.

Linha de transmissão São Paulo - Minas Gerais

A nova linha de transmissão entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, com uma extensão de mais de 1.700 quilômetros, se torna o maior projeto de redes da Iberdrola no mundo. O lote arrematado reafirma a expansão do grupo no segmento de distribuição e transmissão de eletricidade e consolida seu compromisso com o país sul-americano.

O 'Global Smart Grids Innovation Hub'

Para continuar liderando a transição energética, a Iberdrola criou um centro mundial de inovação em redes inteligentes: o Global Smart Grids Innovation Hub. Seu objetivo é ser uma referência mundial em redes inteligentes e atuar como plataforma indutora da inovação, combinando sua capacidade tecnológica com a dos fornecedores, colaboradores e start-ups de todo o mundo.

A iniciativa agrupa o potencial inovador de mais de 200 profissionais no desenvolvimento de projetos de PD&I relacionados aos desafios das redes elétricas do futuro Ver más

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O que diferencia as 'smart grids' da rede elétrica tradicional?

Durante séculos, o sistema energético respondeu a um modelo analógico e unidirecional: a energia era produzida em usinas de geração elétrica e distribuída aos consumidores em suas casas, empresas, fábricas e uso público nas cidades. Mas a tecnologia e a transição energética para uma economia descarbonizada estão oferecendo muitas outras possibilidades, as quais só são viáveis tornando o sistema circulatório do sistema elétrico, que são as redes, em infraestruturas mais robustas e, sobretudo, mais flexíveis e mais inteligentes.

A rede elétrica tradicional é estática e unidirecional, enquanto a dinâmica das smart grids é bidirecional, pois estabelece comunicação entre os fornecimentos e os centros de controle, permitindo aumentar a eficiência e poupar energia. Com a rede tradicional há pouca interação com os consumidores, no entanto, com a rede inteligente a interação é muito generalizada. O medidor de energia da rede convencional é eletromecânico enquanto o da rede inteligente é digital. A manutenção de ambas também é diferente, pois se a rede tradicional exige uma verificação manual do equipamento, com as smart grids o monitoramento pode ser feito remotamente.

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Principais vantagens das 'smart grids'

MAIOR EFICIÊNCIA DA REDE E QUALIDADE
DO FORNECIMENTO

Através da gestão à distância é possível administrar de forma remota e com rapidez tudo aquilo que tiver relação com o ponto de fornecimento e os serviços, possibilitando, por exemplo, detectar anomalias antes de ocorrerem reduzindo assim os incidentes e sua duração. Uma rede automatizada e digitalizada também permite detectar fraudes e minimizar as perdas, além de aumentar a segurança dos funcionários e fornecedores que nela trabalham.

CONSUMIDOR MAIS CONECTADO

Graças à digitalização da rede, os consumidores podem consultar em tempo real, entre outros dados, suas curvas de consumo, a demanda máxima de potência ou como se distribui o consumo de energia elétrica, o que lhes proporciona uma maior capacidade de decisão ao poder escolher a tarifa que mais se adapta às suas necessidades.

PEÇA-CHAVE NA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

As redes inteligentes preparam o caminho para a descarbonização e eletrificação da economia, facilitando, entre outras coisas, a integração de uma maior geração renovável, assim como a mobilidade sustentável (carro elétrico), as smart cities e o consumo descentralizado (autoconsumo).

Fondo.

As 'smart grids', sustentáveis e respeitosas com o meio ambiente

Sem energias renováveis não haverá transição verde nem Green Recovery, e sem as redes que possibilitam sua gestão e integração no sistema não poderia haver energias renováveis. A mobilidade sustentável que está chegando, baseada em veículos que utilizam eletricidade verde como combustível, não seria possível sem elas. Os fios invisíveis das smart grids, que garantem o funcionamento correto de um sistema energético confiável e sustentável, são um eixo fundamental da mudança para o novo paradigma econômico verde.

As smart grids ajudam a reduzir a emissão de gases de efeito estufa, combatendo o aquecimento global. Além disso, ao terem um sistema elétrico que permite otimizar o consumo e a geração de energia, elas facilitam a eficiência energética. Da mesma forma, os consumidores podem consultar seu consumo em tempo real, o que lhes permite poupar energia e reduzir sua fatura, ao mesmo tempo que diminuem o impacto ambiental uma vez que já não há perdas de energia. Também são a solução para o desperdício de energia dado que otimizam ao máximo as fontes de energia aplicando diariamente medidas de eficiência energética em residências, negócios e indústrias.

As smart grids incluem fontes de energia renovável em seu funcionamento. Monitorar o consumo permite prever a produção necessária no longo prazo usando especificamente energias renováveis e descartando o uso das energias não renováveis utilizadas principalmente em épocas de escassez